quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dinossauros sobreviveram em planeta com pouco oxigênio.

Existe alguma apólice de seguro contra o Apocalipse? Se você fizer essa pergunta a nove entre dez dos paleontólogos na ativa hoje, a resposta muito provavelmente será um "não" daqueles. Diante das catástrofes que realmente ameaçam a vida na Terra, o consenso entre os que estudam a história evolutiva é que não dá para estar preparado. Salvar a pele bem no meio de uma extinção em massa, como a que acabou com os dinossauros há 65 milhões de anos, seria sempre mera questão de sorte. 

Peter Ward, porém, aposta em pelo menos um jeito promissor de sair vivo: respirar. E bem, de preferência.

Eficiência respiratória em um mundo que volta e meia ficou quase sem oxigênio é o mote do novo livro de Ward, "Out of Thin Air" (trocadilho traduzível com "a partir do ar rarefeito" ou "a partir do nada"), que acaba de ser lançado nos EUA.


Edson Silva/Folha Imagem
Réplica de esqueleto do Sacisaurus, pequeno dinossauro herbívoro encontrado no Rio Grande do Sul, que viveu no Triássico, primeira fase do reinado de 150 milhões de anos dos grandes répteis
Réplica de esqueleto do Sacisaurus, pequeno dinossauro herbívoro encontrado no Rio Grande do Sul, que viveu no Triássico, primeira fase do reinado de 150 milhões de anos dos grandes répteis
O paleontólogo na Universidade de Washington, em Seattle, examinou todos os grandes momentos de aperto pelos quais os seres vivos (especialmente os animais) passaram nos últimos 600 milhões de anos e viu, quase sempre, alguns pontos comuns. Primeiro, quedas brutais nos níveis de oxigênio do ar e do mar; depois, extinções para todo lado; e, ao lado delas, criaturas com design nunca antes visto, que só teriam aparecido como novas formas de respirar numa atmosfera irrespirável.

O ponto de partida da idéia é até bastante razoável. Ward, sempre de olho nas estruturas básicas que permitem a existência dos seres vivos (ele é um dos autores da hipótese "Terra rara", segundo a qual a vida complexa provavelmente é exclusividade deste planeta), diz que só o oxigênio satisfaz as necessidades de energia de animais e plantas. OK, o mundo pode estar cheio de bactérias que usam as fontes de energia mais esquisitas, mas elas só conseguem sobreviver de gás malcheiroso porque não precisam de muito luxo. Todo mundo que quer ser alguém precisa do bom e velho oxigênio.

Nada mais natural, argumenta Ward, que a busca por um pouco de ar fresco tenha sido o fator por excelência na evolução dos animais --ainda por cima se, conforme estão mostrando análises de rochas antigas e simulações de computador, essa "commodity" tenha passado tanto por períodos de escassez quanto de excesso. É então que o cientista inicia uma série de viagens mentais à Terra primitiva, tentando ligar as baixas do gás aos grandes eventos da evolução.

Altas e baixas

A primeira parada é a Explosão Cambriana, há uns 540 milhões de anos. No que provavelmente foi a fase mais psicodélica da história da vida, todos os designs básicos dos animais de hoje surgiram muito rápido, aparentemente "prontos", a povoar os oceanos.

Ninguém tem a menor idéia de por que esses trinta-e-tantos designs, e não outros, resolveram dar as caras justamente naquele momento. Idêntico mistério paira sobre o fato de que quase nenhum outro tipo básico de animal evoluiu desde então. Ward argumenta que os seres vivos estavam reagindo a um mundo sufocante, cujo teor de oxigênio atmosférico tinha caído de quase 20% (o valor de hoje é 21%) para quase 15%.

As várias formas novas de construir um corpo seriam todas soluções de engenharia para captar um pouquinho mais do gás. Um exemplo claro, segundo o paleontólogo, é a segmentação, ou divisão do corpo em várias unidades que se repetem (coisa comum ainda hoje em qualquer inseto ou crustáceo). Os campeões se segmentação do Cambriano são os trilobitas, estranhas criaturas cascudas que lembram vagamente um caranguejo achatado. Acontece que a repetição dos segmentos permitia que eles tivessem um conjunto de pares de brânquias espalhados por todo o corpo, capazes de arrancar oxigênio da água marinha com muito mais eficiência.

O miolo do livro usa o mesmo argumento para explicar porque os dinossauros foram, de longe, os animais terrestres mais bem-sucedidos da história. A gênese do grupo se seguiu à pior extinção em massa de todos os tempos, a do Permiano, há 250 milhões de anos. De novo, as variações do oxigênio estão na cena do crime: do máximo de todos os tempos, 35%, a só 12%. Era uma época em que viver na altitude da cidade de São Paulo equivaleria a escalar o Everest para quem tentasse respirar --a vida animal só era viável no nível do mar.

Acontece que a situação não melhorou nem um pouco no Triássico, período que se seguiu ao massacre geral do Permiano. Enquanto ancestrais dos mamíferos e outros répteis tentavam não ficar sem fôlego, a nova linhagem dos dinossauros começou a se diversificar. Com um olho no futuro, Ward relaciona os bichos com seus descendentes diretos, as aves. Hoje, gansos conseguem sobrevoar o Everest sem o menor problema, e mesmo no nível do mar as aves são respiradoras 30% mais eficientes que os mamíferos. Segundo o paleontólogo, tudo indica que foi com uma respiração ao estilo aviário que os dinos ganharam seu trunfo.

Teste de fôlego

O que torna esse jeito de respirar tão especial são os chamados sacos aéreos, estruturas que podem ser abrigadas dentro de cavidades nos ossos. Eles permitem que só o ar recém-inalado, rico em oxigênio, passe pelos pulmões. O fluxo de sangue é otimizado para caminhar justamente na direção contrária das lufadas de ar, e esse sistema de contracorrente permite uma absorção bem melhor do gás. Acontece que muitos dinossauros tinham cavidades em seus ossos exatamente nos mesmos lugares onde as aves guardam os sacos aéreos. Com isso, estavam prontos para deixar a concorrência para trás em qualquer teste de fôlego.

Conhecendo bem o clima de competição que reina entre os paleontólogos, dá para imaginar a pancadaria acadêmica que a tese de Ward vai provocar. Ainda falta muito para comprovar as várias baixas cruciais do oxigênio que são a chave da narrativa do livro. Há até quem não reconheça a presença de sacos aéreos entre os dinos, e algumas peças definitivamente não se encaixam. Um exemplo é o fato de que, durante milhões de anos, eles foram um dos grupos mais obscuros da fauna da Terra, só ganhando importância com uma extinção em massa no fim do Triássico.

Seja como for, Ward merece crédito não apenas pela tentativa de colocar um pouco de ordem nos grandes eventos da vida na Terra mas pelo estímulo à imaginação que suas jornadas ao passado sufocante geram. São momentos em que a paleontologia quase vira mitologia --e, o melhor, de um tipo que pode ser comprovado ou refutado. 

sábado, 18 de junho de 2011

dinossauros.

Tudo Sobre os Dinossauros

Triceratops

O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim"cabeça com três chifres") foi uma espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, principalmente na região que é hoje a América do Norte.

O Triceratops é o maior animal de sua família, medindo entre 7 e 9 metros de comprimento e pesando entre 6 e 12 toneladas. As características principais deste dinossauro são, sem sombra de dúvidas, a presença de dois enormes chifres (cada um com cerca de 1 metro de comprimento), um pequeno chifre acima do nariz e seu majestoso e resistente folho (a estrutura semelhante a um escudo, acima da nuca). A função destas estruturas é alvo de debates: uns dizem que são armas contra seus predadores (como o feroz Tyrannossaurus rex); outros dizem que eram usadas para atrair as fêmeas, na época da reprodução. O crânio também era colossal: tinha mais de 2 metros de comprimento, pondo este dinossauro na ala das maiores cabeças do reino animal. Os olhos se encontram nas laterais da cabeça, isso lhes garantia uma visão mais complexa do seu redor. Além do que já foi descrito, este animal era, ainda, provido de um bico (semelhante ao de um papagaio), possivelmente usado para rasgar os vegetais, os quais se alimentava.
Ao contrário do que certas mídias revelam, as pernas dos Triceratops não ficavam ao lado do corpo, com num lagarto ou tartaruga. Como todo dinossauro quadrúpede, as pernas se projetavam como colunas do corpo para o chão, tal como um rinoceronte ou uma girafa, o que o auxilia numa fuga ou em um combate.

Tiranosauro rex

O Tiranossauro (Tyrannosaurus rex, que significa "lagarto tirano rei" ou numa tradução alternativa "réptil rei") foi uma espécie de dinossauro carnívoro e bípede que viveu no fim do período cretácio, principalmente na região que é hoje a américa do norte.

Foi um dos maiores carnívorosterrestres de todos os tempos, alcançando 4 metros de altura e mais de 14 metros de comprimento. É considerado por muitos o predador mais eficiente e o mais aterrorizador dinossauro que existiu, mas essa afirmação é incorreta, pois havia dinossauros ainda mais fortes que o próprio Tiranossauro. Sua boca possuia dentes que chegavam a medir incríveis 20 centímetros, sendo que já foram encontrados dentes de mais de 30 cm. Estes,eram curvados para trás, e, diferentemente do Carcharodontossauro, eram cônicos e grossos, chegando a estraçalhar os ossos. Os dentes usados ou quebrados muitas vezes são encontrados, mas diferentemente daqueles de mamíferos, nos tiranossaurídeosdentes eram constantemente substituídos em todas as partes da vida do animal.
Foi o animal mais feroz de todos os tempos, mas sua força podia ser superada. Em comparação sua mordida não era superada, bastando apenas uma mordida certeira para matar a presa.

Sua mandíbula é imensa, podendo abrigar meia tonelada de comida lá dentro, e por possuir músculos extremamente desenvolvidos no pescoço possui uma força de mordida maior que qualquer outro dinossauro, chegando a potência de 4.000 kg.
O maior crânio de Tiranossauro até hoje encontrado mede até 1.5 m (5 pés) de comprimento. Em comparação com outros terópodes, o tiranossauro teve um crânio particularmente grande. O crânio foi extremamente largo posteriormente, com um focinho estreito, permitindo algum grau da visão binocular. Alguns ossos, como o nasais, foram fundidos, prevenindo movimento entre eles. Apesar de ser conhecido como "Rei dos Dinossauros" existiam carnívoros maiores que ele como o Espinossauro,o Giganotossauro,o Carcarodontossauro,etc...

o poderoso elasmosaurus.

ELASMOSAURUS

Elasmosaurus 

DINOSSAUROS VOADORES


Ao mesmo tempo que os dinossauros deixavam suas pegadas no solo e os répteis nadadores vagavam nos mares, répteis voadores cruzavam os ares sem parar. Com os mais variados tamanhos e formas, os pterossauros marcaram a presença na história da evolução como parentes distantes dos dinossauros. Alguns eram pequenos como araras, enquanto ouros ganhavam dimensões impressionantes, com asas do tamanho de um otocarros. O nome pterossauro, aliás, significa "lagarto com asas". Depois de estudar demoradamente alguns ossos de pterossauros, os cientistas concordaram: eles só podiam ter sidos animais voadores, pois notaram que os ossos eram finos e ocos.Se hoje observarmos na natureza animais mais semelhante a dinossauros, veremos que estes animais são os pássaros. Os primeiros pássaros surgiram no período Jurássico, e vivem até hoje. Dentre estes pássaros antigos , está dentro o Archeopteryx, uma da principais descobertas do género. Este pássaro primitivo, era quase igual em aparência aos modernos, com excepção de alguns factores, como os dentes, o tamanho e alguns hábitos.Os dentes do Archeopteryx e de muitos outros pássaros primitivos, como o Hesperornis (comedor de peixes, viveu na época do Triceratops e do T. Rex e, era mais parecido ainda com os pássaros modernos pois possuía bico), eram grandes, finos e afiados, utilizados para segurar sua deslizante presa, ou melhor, os peixes.Seu tamanho também era diferente dos pássaros actuais, pois, enquanto um gavião tem o tamanho de um computador, o Archepteryx tinha o tamanho de um homem alto. Devido ao fato de voar muito alto, era provável que este pássaro podia ter morado em árvores. Assim como o Archeopteryx, muitos dinossauros voadores possuíam ossos ocos nos seus membros. Isso os tornava mais leves para movimentar-se. Pesquisadores acham que os ossos ocos dos actuais pássaros são uma herança de seus ancestrais, os dinossauros. O animal fóssil mais famoso é o Archeopteryx. Viveu na mesma época que os dinossauros e é considerado a ave mais antiga que se conhece, embora também tivesse traços de réptil. Todos os esqueletos fósseis deste animal que foram descobertos foram encontrados em pedras calcárias de grão muito fino que conservaram maravilhosamente muitos fósseis, entre eles, os delicados ossos ocos do Archeopteryx e até as suas penas, que são uma característica fundamental da aves.Um grupo de répteis tinha se apoderado dos espaços aéreos. Eram os Pterossauros, entre os quais, o Pteranodon, com asas gigantescas de pele elástica como as dos morcegos, era o rei do voo planado das zonas costeiras. O seu aspecto original se devia à forma da cabeça: uma longa crista e um bico que, juntos, tinham o mesmo comprimento do corpo. Depois de levantar voo, o Pteranodon sobrevoava os mares em busca de alimento e tinha grande capacidade de voo planado, sem precisar bater as asas. O Pteranodon era um gigante voador. Os seus ossos eram finos e tinham espaços ocos que os tornavam mais leves, pois estes espaços eram preenchidos com ar. Os dedos das mãos estavam adaptados para sustentar a membrana da asa, fina e semelhante ao couro. O cérebro era grande e mais parecido com os das aves do que com os dos répteis.As primeiras vértebras das costas eram ligadas entre si formando uma só peça resistente que proporcionava um sólido ponto de apoio para os ossos do ombro. Estes se apoiavam em baixo no esterno, ou seja, o osso do peito. As costelas que saíam das vértebras também fechavam no esterno. Deste modo, o conjunto constituía uma armação rígida que suportava os poderosos músculos das asas. No Pteranodon, destaca-se o pequeno tamanho do corpo e das patas posteriores em comparação com o das asas e do crânio, com a sua longa crista. O pescoço era comprido e a cauda era bem pequena. Os braços se transformavam em asas providas de grandes músculos. Os três primeiros dedos da mão, relativamente curtos, terminavam em garras curvas e afiadas; o quarto dedo possibilitava o enorme alongamento da asa. A cauda era muito curta e terminava em dois ossos alongados em forma de varetas que provavelmente se inseriam na membrana das asas e poderiam servir para ajudar a controlar a direcção do voo.

os braquiossauros.

BRAQUIOSSAUROS

Braquiossauros

CAUDA DOS DINOSSAUROS

Todos os dinossauros tinham longas caudas. Mas a maneira com a qual eles as utilizavam variava de acordo com a espécie. Então, qual o papel das caudas na vida dos dinossauros?
Em primeiro lugar devemos responder uma questão importante: qual a real posição da cauda dos dinos?
Elas eram arrastadas pelo chão ou ficavam erguidas no ar? Durante anos os dinossauros foram representados com suas enormes caudas sendo pesadamente arrastadas pelo solo.
O modelo de Joseph Leidy, como é conhecido, dominou o cenário paleontológico durante décadas.
Nós nos acostumamos a ver os enormes T-Rex andando em pé, quase eretos, imponentes. Mas pesquisas recentes confirmam que essa imagem estava completamente errada.
Analisando suas vértebras e o encaixe dos ossos dos membros os cientistas perceberam que essa posição seria muito desconfortável para os animais e, provavelmente, provocaria lesões sérias em sua coluna.
Além disso, se analisarmos seus rastros de pegadas fossilizadas, poderemos notar que em nenhuma delas existem marcas ou sulcos que indiquem enormes e pesadas caudas sendo arrastadas. Em todos os casos, apenas as pegadas foram confirmadas.
Assim o modelo hoje mais aceito é o de dinossauros movendo-se com caudas quase retas, pairando no ar. No caso dos bípedes, a espinha ficava quase que paralela à linha do solo, fazendo com que os animais caminhassem como enormes pássaros.
Para esses animais as caudas funcionavam como um instrumento de equilíbrio, permitindo aos mesmos caminhar ou correr sem temer uma queda de frente no chão. O comprimento das caudas era de tal modo proporcional ao peso na frente dos quadris, de maneira que o centro de gravidade ficassem num ponto que equilibrava perfeitamente a metade anterior e a posterior.
Nos dinossauros raptores, conhecidos por desenvolver grandes velocidades, a cauda possuía filetes ósseos que a tornavam muito rígida.
Para esses animais a cauda era como um leme, permitindo a eles mudarem rapidamente de direção caso fosse necessário.

o que é um dinossauro?

O QUE É UM DINOSSAURO?


Durante a existência de nosso planeta, muitos animais diferentes já surgiram, viveram e se extinguiram. Muitos deles eram gigantescos e ameaçadores, mas nem por isso eram dinossauros.
Temos cinco regras simples para identificar se um animal era ou não um dinossauro:
Regra 1) Os dinossauros eram répteis.
Pode-se reconhecer um animal como sendo um réptil pela sua pele recoberta por escamas e por gerarem filhotes através de ovos com cascas duras.
É bem verdade que apenas alguns poucos fósseis foram encontrados apresentando vestígios de sua pele e que são também muito poucos os ovos e embriões achados que foram identificados como sendo da mesma espécie de outros fósseis de animais adultos, mas mesmo assim este critério é bastante útil pois separa-os dos mamíferos (corpo coberto de pelo), das aves (cobertas por penas) e de anfíbios (que colocam ovos de casca mole).
Regra 2) Todos os dinossauros eram animais terrestres.
Existiram muitos répteis estranhos no passado. Alguns deles viveram no mar, como os ictiossauros e os plessiossauros, enquanto outros, os pterossauros, dominavam os ares, entretanto não eram dinossauros e a ciência os classifica à parte.
Regra 3) Os dinossauros viveram durante o Mesozóico (248 a 65 milhões de anos atrás).
Ninguém pode ver um dinossauro vivo. Todos eles se extinguiram muito tempo antes de nossos mais remotos antepassados surgirem.
Nos os conhecemos através de fósseis que foram encontrados em rochas que datam desde 220 milhões de anos atrás (fim do período Triássico) até 65 milhões de ano atrás (fim do período Cretáceo).
Assim, sabe-se que a era dos dinossauros durou aproximadamente 155 milhões de anos e que se um fóssil for encontrado em rochas que se formaram antes ou depois deste intervalo, muito provavelmente não será de um dino.
Regra 4) Os dinossauros tinham as pernas em forma de colunas.
Ao observarmos um jacaré andando, vemos seus membros anteriores e posteriores se movendo lateralmente em relação ao seu corpo. Outros répteis tem seus membros dispostos em ângulo com o solo, mas sempre encaixados na lateral do corpo.
Em um dinossauro, os membros estão montados sempre na vertical, como se fosse uma coluna, o que diminui o esforço dele para se manter em pé e também possibilita passos e velocidades maiores.
Este arranjo é único entre os répteis e é também muito similar ao das aves e mamíferos, tanto que cientistas, artistas e técnicos de efeitos especiais freqüentemente estudam a anatomia e o movimento deles para recriarem dinossauros em museus e nos cinemas.
Regra 5) Tamanho não é documento.
Existiram dinossauros enormes como os grandes saurópodes ( o Seismossauro de 36m de comprimento e 50 toneladas de peso, por exemplo), mas também existiram alguns muito pequenos. O Compsognathus longipes, por exemplo, era do tamanho de uma galinha e pesava menos de um quilo, mesmo quando adulto.
Assim, pode-se concluir que não é o tamanho que define o que é um dinossauro.

o tiranossauro rex.

TIRANOSSAURO REX

Tiranossauro Rex
Significado do nome  :rei dos tiranos 

BRAQUIOSSAURO (LARGATO, BRAÇO)

O Braquiossauro cujo nome significa "lagarto braço", dado os seus membros anteriores ("braços") serem maiores que os posteriores, era um género de dinossauro saurópode que viveu durante o fim do período Jurássico.O primeiro braquiossauro foi descoberto em 1900 no Colorado, EUA, mas também viveu na área onde se localiza hoje a Argélia e a Tunísia, há aproximadamente 144 milhões de anos atrás, durante o período Jurássico. Esse animal provavelmente não poderia erguer-se nas patas traseiras como mostra o filme "Jurassic Park", pois elas eram mais curtas que as dianteiras. Mesmo assim sua altura lhe permitia, sem esforço, comer as copas das árvores, sua atividade principal.O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas de suas árvores prediletas como as coníferas (um tipo de pinheiros), cicadáceas e ginkgoáceas. As estimativas mais recentes, baseadas em modelos reconstruídos com ossos e musculatura calculada, situam o seu peso entre 32 toneladas (Gregory Paul 1988) a 37 toneladas (Christiansen 1997). Durante muito tempo julgou-se ser este o maior dinossauro a ter existido. Porém sabe-se agora que vários titanossauros (o argentinossauro, por exemplo) eram maiores que o braquiossauro. Recentemente foi descoberto um outro brachiosaurideo, o sauroposeidon, que provavelmente também era maior que o braquiossauro.Calcula-se que, para abastecer seu corpanzil, comia mais ou menos 2 toneladas de plantas por dia. Apesar do grande peso, podia desenvolver uma velocidade de aproximadamente 20 km/h. Com certeza a terra devia tremer.Como as narinas desse enorme saurópode ficavam no alto da cabeça, muitos cientistas acreditavam que ele vivia na água, comendo plantas aquáticas no fundo de lagos e rios. Nesse caso seu corpo ficaria debaixo da água e de vez em quando aparecia a pequena cabeça com as narinas através das quais ele respirava. Mas essa teoria foi superada, pois sabe-se que seus pulmões não teriam suportado a pressão da água.

Dados do Dinossauro:Nome Científico: Brachiossaurus brancai, Brachiosaurus altithoraxÉpoca em que Viveu: JurássicoLocal onde viveu: América do Norte e ÁfricaPeso: Cerca de 90 toneladasTamanho: 25 metros de comprimento e 15 metros de altura Alimentação: HerbívoraReino: Animalia Filo: Chordata Classe: Reptilia Superordem: Dinosauria Ordem: Saurischia Subordem: Sauropoda Família: BrachiosauridaeGénero: Brachiosaurus

dinossauro que voa.

PTERANODON

Pteranodon
Chegava a 2m de altura (quando de pé) e 8 m de Comprimento.

A REPRODUÇÃO DOS DINOSSAUROS

Durante muito tempo esse assunto foi deixado de lado pelos paleontólogos, pois ao falar de reprodução é necessário falar-se de sexo. E sexo sempre foi um tabu. Mas hoje a mentalidade mudou e a reprodução dos dinossauros não só é discutida livremente como é um dos aspectos de sua vida mais estudados. É preciso entender que os dinos não eram monstros de outro mundo como apareciam nos filmes. Eles faziam as mesmas coisas que os animais de hoje: comer, beber, dormir, excretar, acasalar .
Todas as semanas novas espécies de dinossauros são descobertas e muitas apresentam estruturas estranhas que nem sempre podemos explicar. Cornos, espinhos, barbatanas, etc... Para todas essas excentricidades antigamente tínhamos uma única explicação: combate e defesa. Por exemplo, os cornos e gorjeias dos ceratopsianos durante anos foram tidas como armas para defendê-los dos tiranossauros. Estudos recentes revelaram que tanto cornos como gorjeias eram frágeis demais para essa função. Então para que serviam? A resposta é sexo!!!
É possível que essas estruturas fossem usadas para ornamentação e exibição durante a época de acasalamento. Os ceratopsianos poderiam exibir suas coloridas gorjeias para as fêmeas para atraí-las. Se um macho rival aparecesse seus cornos poderiam ser usados para combates ritualísticos.
Essa mesma explicação é aplicada por muitos especialistas para as placas dorsais dos estegossaurídeos, as cristas e barbatanas dorsais encontradas em muitos dinossauros.
Muitas das antigas teorias sobre o comportamento reprodutivo dos dinossauros foram postas abaixo com as novas descobertas dos cientistas. Antes acreditava-se que ao botarem seus ovos eles os abandonavam. Indícios provam que muitas espécies não só cuidavam dos ovos como dos filhotes depois de nascerem, alguns até por bastante tempo.
Acreditava-se que os dinossauros os carnívoros, como o tiranossauro, ao botarem seus ovos simplesmente os abandonavam à própria sorte. Indícios fósseis mostram que logo após o acasalamento, macho e fêmea construíam um ninho e ali eram colocados dúzias de ovos.
Provavelmente apenas 4 ou 5 nasciam e sobreviviam. Aos nascerem os bebês ainda eram pouco desenvolvidos, como foi mostrado por um achado de um tiranossauro recém- nascido. Quando nasciam eram muito pequenos e frágeis e durante algum tempo permaneciam no ninho. Os pais lhes traziam comida e com o tempo eles começavam a sair para caçar pequenos animais que encontravam, sempre com a supervisão dos pais.

video sobre os dinossauros.

cientista quer recriar os dinossauros através da galinha.


 a gente nem precisa entrar no mérito do quão válido é um cientista investir anos e anos de trabalho para recriar um dinossauro (ou algo próximo dele). Como todo mundo sabe, a criatura não faz falta para ninguém.
Então, dá para cair direto na pergunta: é possível? Dá para “construir” um dinossauro em pleno século 21? O palentólogo norte-americano Jack Horner acha que sim.
A forma mais imediata de fazer isso seria a partir de uma amostra do DNA dos bichões. Mas, segundo Jack, apesar de alguns dos fósseis já encontrados estarem surpreendentemente bem conservados (alguns ainda com vasos sanguíneos), nenhum está tão preservado assim, a ponto de conter DNA intacto – do tipo necessário para recriar um Jurassic Park. Pôxa.
Restou olhar, então, para os descendentes dos monstros pré-históricos: os pássaros modernos. As galinhas, segundo o paleontólogo, têm a chave para recriar um dinossauro gravada em seusgenomas. De acordo com ele, elas ainda têm características como dentes, garras e caudas expressas ali no fundinho dos genes – elas apenas foram “desligadas” em algum ponto do desenvolvimento dos bichos. E Jack e sua equipe, no caso, pretendem ligá-los novamente.
Eles discutiram esses planos em um dos eventos do TED lá nos EUA agora em março. Se você entende inglês e quer saber mais, se jogue no vídeo da palestra.

dinossauro gigante foi encontrado.

A ilustração acima recria o dinossauro herbívoro gigante Foto: EFE
A ilustração acima recria o dinossauro herbívoro gigante
21 de julho de 2006


Cientistas argentinos apresentaram nesta sexta-feira restos fósseis do "puertassauro" (Puertasaurus Reuili), um dos maiores dinossauros descobertos no mundo, encontrados na província de Santa Cruz, nos Andes austrais, ao sul do país.
"A descoberta confirma a grande importância da região patagônica para compreender a evolução dos dinossauros", disse o paleontólogo Fernando Novas, após fazer o anúncio, durante entrevista coletiva, no Museu Argentino de Ciências Naturais.
Novas chefiou a expedição que encontrou os restos, financiada pela americana National Geographic Society e pelas organizações científicas do governo argentino Conicet e Agência Nacional de Promoção Científica. O "puertassauro" pertence ao grupo dos saurópodes, dinossauros herbívoros quadrúpedes de pescoço e cauda alongados, que dominaram os ambientes patagônicos durante grande parte da era mesozóica.
Os restos o identificam como o maior de todos os animais terrestres encontrados até agora, segundo os cientistas. Trata-se de quatro vértebras de pescoço, do dorso e da cauda, que pertencem a um exemplar que tinha de 35 a 40 metros de comprimento.
A dimensão é similar à do argentinossauro (Argentinosaurus huinculensis), encontrado na província argentina de Neuquén, titular do recorde de tamanho na fauna terrestre. A vértebra cervical encontrada mede 1,20 metro de comprimento por 1,40 de largura e uma primeira vértebra das costas tem 1,70 metros por 1.
A princípio, as duas superam em tamanho as peças similares do argentinossauro. O "puertassauro" viveu há aproximadamente 70 milhões de anos, ou seja, pouco antes da extinção em massa que afetou a vida na Terra, há 65 milhões de anos.
Novas destacou que até o momento se acreditava que a era de maior esplendor dos dinossauros, na qual atingiram maior tamanho e diversidade, havia transcorrido há 90 ou 100 milhões de anos. "Esta descoberta demonstra que esta linhagem de tamanho descomunal sobreviveu até o fim da era dos dinossauros, quando o normal ao descobrir fósseis desta fase eram animais muito menores, de 6 metros, por exemplo", explicou Novas.
O cientista também destacou o fato destes serem "os restos mais austrais descobertos em toda a América". "São muito interessantes para fazer comparações e estudos com os fósseis da Antártica, em uma época em que os dois continentes estavam muito próximos, talvez separados apenas por um braço de mar. E no entanto, os fósseis não são gigantes, são muito menores", descreveu.
A descoberta ocorreu em 2001 no monte Los Hornos, perto do lago Viedma, nos Andes patagônicos, 2.800 km ao sul, e fazer os estudos comparativos que levaram a determinar que se tratava de uma espécie desconhecida levou cinco anos.
Novas, que é antropólogo profissional desde 1984, informou que dada a extraordinária massa dos restos para extraí-los foi preciso empreender esforços especiais. "As vértebras tiveram que ser envoltas em várias camadas de gesso, estopa e vários metros de arame para dar a resistência suficiente para transportar por terrenos abruptos do sul patagônico estes volumes que pesavam meia tonelada cada um", detalhou

video.

equipamento dos paleontólogos.



O EQUIPAMENTO AVANÇADO TAMBÉM POSSUI:

Câmera - Usada para gravar cada passo do processo de retirada do fóssil na terra.
Ar Comprimido - para limpar com ar pequenos pedaços de rocha dura nos fósseis.
Cordas e Polias - para levantar fósseis pesados
Jaquetas de proteção - para proteger os fósseis durante o transporte
Martelo Hidráulico - remove rochas duras sobre e ao redor dos fósseis
Contadores de radioatividade Geiger, câmeras ultravioleta, radares e até dinamite já foram usados para descobrir fósseis.
A maioria dos paleontólogos concorda que a melhor maneira de encontrar um dinossauro é andar pelo local e procurar a ponta de um osso saindo fora da terra.

ERAS, PERÍODOS E ÉPOCAS GEOLÓGICAS

PRÉ-CAMBRIANO ( VAI DE 3,8 BILHÕES À 540 MILHÕES DE ANOS ATRÁS)

Hadeano ( vai de 3,8 bilhões à 3,5 bilhões de anos atrás)
Arqueano ( vai de 3,5 bilhões à 2,5 bilhões de anos atrás)
Proterozóico ( vai de 2,5 bilhões à 650 milhões de anos atrás)
Vendiano ( vai de 650 milhões à 540 milhões de anos atrás)
Obs.: Período de formação da Terra.


ERA PALEOZÓICA ( VAI DE 540 MILHÕES À 245 MILHÕES DE ANOS ATRÁS)

Cambriano ( vai de 540 milhões à 490 milhões de anos atrás)
Ordoviciano ( vai de 490 milhões à 440 milhões de anos atrás )
Siluriano ( vai de 440 milhões à 408 milhões de anos atrás )
Devoniano ( vai de 408 milhões à 360 milhões de anos atrás )
Carbonífero ( vai de 360 milhões à 286 milhões de anos atrás )
Permiano ( vai de 286 milhões à 245 milhões de anos atrás )
Obs.: Início da Vida na Terra.

ERA MESOZÓICA ( VAI DE 245 MILHÕES À 65 MILHÕES DE ANOS ATRÁS)

Triássico ( vai de 245 milhões à 208 milhões de anos atrás )
Jurássico ( vai de 208 milhões à 144 milhões de anos atrás )
Cretáceo ( vai de 144 milhões à 65 milhões de anos atrás )
Obs.: "Era dos Dinossauros"

ERA CENOZÓICA ( VAI DE 65 MILHÕES DE ANOS ATRÁS ATÉ OS DIAS DE HOJE)

TERCIÁRIO:

Paleoceno ( vai de 65 milhões à 58 milhões de anos atrás )
Eoceno ( vai de 58 milhões à 37 milhões de anos atrás )
Oligoceno ( vai de 34 milhões à 23 milhões de anos atrás )
Mioceno ( vai de 23 milhões à 5 milhões de anos atrás )
Plioceno ( vai de 5 milhões à 2 milhões de anos atrás )

QUATERNÁRIO:

Pleistoceno ( vai de 2 milhões de anos à 10 mil anos atrás )
Holoceno ( vai de 10 mil anos atrás até os dias de hoje )
Obs.: "Era dos Mamíferos".

DINOSSAUROS QUE HABITAVAM A TERRA

Nome: Tyrannosaurus rex (Ti-RA-no-SA-urus)
Significado: Reptile Tirano
Dimensões: 14.6m de comprimento e 5m de altura
Peso: 5 toneladas.
Era: Cretácico Superior (67-65 milhões de anos atrás)
Lugar: Canadá, Estados Unidos e Mongólia.
Mandíbulas suficientemente grandes para morder o teto de um carro.
Apresenta uma arcada de dentes afiados do tamanho da cabeça.
Capaz de engolir uma família de quatro pessoas de uma vez só.
O T-Rex foi o dinossauro mais assustador de todos. Mesmo assim, as opiniões dos especialistas se dividem, pois não sabem se este temível carnívoro era um caçador ou um predador gari.
Revisionistas acreditam que mesmo com uma pobre visão e patas dianteiras anãs, eles se equilibravam através de um olfato apurado. Suas poderosas pernas permitiriam ao T-rex seguir o cheiro da carcaça a quilômetros de distância.
Sua presença aterrorizante certamente teria assustado qualquer oponente.
Nome: Brachiosaurus (BRA-qui-o-SSAuR-us)
Significado: Lagarto de braço
Dimensões: 30m de comprimento e 15m de altura
Peso: 70 toneladas
Era: Jurássico Superior (150-125 milhões de anos atrás)
Lugar: Estados Unidos e Tanzânia
Pesava mais do que 20 elefantes.
Mais alto do que um prédio de 3 andares.
Cada vértebra do pescoço media 1m de altura.
Descoberto em 1900 no Colorado, Estados Unidos, o Brachiosaurus é uma das mais gigantescas criaturas que já existiram. O seu tamanho era comparável ao de dez homens. O longo pescoço deste amável gigante estava perfeitamente adaptado para chegar até a vegetação mais alta do Jurássico, como uma girafa.
Os Brachiosaurus pertenceram à ordem dos dinossauros Sauropods, abundantes durante o período Jurássico e que desapareceram aproximadamente há 100 milhões de anos. Os esqueletos mais completos foram encontrados em Tendaguru na Tanzânia.

DINOSSAUROS QUE HABITAVAM O MAR

Nome: Hainosaurus (HAY-no-SAWR-us)
Significado: Lagarto do Haine (Rio)
Dimensão: até 17m de comprimento
Peso: 20 toneladas
Era: Final do Cretácico, há 85-65 milhões de anos.
Lugar: Bélgica e França.
Media quase o dobro de um ônibus londrino.
Pesava quase o mesmo do que 4 elefantes.
Suficientemente poderoso para atacar tubarões pré-históricos duas vezes maiores do que o grande tubarão branco.
Os Mosasauros foram predadores marinhos de muito sucesso e viveram nos oceanos do mundo, durante o final do período Cretácico. O maior deles foi o Hainosaurus. Estes assassinos não tinham nada a temer, a não ser aos outros Hainosaurus.
Os Hainosaurs não eram nadadores velozes e precisavam surpreender suas presas para capturá-las.
Alimentavam-se principalmente de peixes, tubarões e outros répteis marinhos.
Os cientistas descobriram que estes gigantes Mosasaurs concebiam suas crias vivas.
Nome: Ophthalmosaurus (Off-THAL-moh-SAW-rus)
Significado: Lagarto de Olho
Dimensão: 4m de comprimento
Peso: 3 toneladas
Era: Final do Jurássico, há 165-150 milhões de anos
Lugar: Europa, América do Norte e Argentina
Pesava o equivalente a dois carros familiares pequenos.
Teve os maiores olhos que qualquer outro vertebrado existente.
Descoberto pela primeira vez em 1820.
Os Ichthyosauros patrulhavam o oceano ao mesmo tempo em que os dinossauros andavam pela terra firme há 65 e 200 milhões de anos atrás. Uma espécie comum foi o Ophthalmosaurus.
Estes pré-históricos répteis marinhos se pareciam muito com os modernos golfinhos, apesar de não serem parentes. Seus olhos enormes de 22cm de diâmetro lhes permitiam focalizar as presas mesmo com pouca luz.
Os Ophthalmosaurus caçavam em profundidades de até 500m - um surpreendente mergulho para quem depende de um só respiro.

DINOSSAUROS QUE HABITAVAM O AR

Nome: Quetzalcoatlus (KET-zal-KO-a-Tlus)
Significado: Serpente com Penas
Dimensões: 10-12m de asas abertas
Peso: 100kg
Era: Cretácio Superior, 65 milhões de anos atrás
Lugar: Estados Unidos
Maior animal que já voou.
Comprimento das asas igual ao de um caça de guerra. Seu nome foi dado em homenagem à Deusa Azteca Quetzalcoatl - Serpente com penas.
O Quetzalcoatlus provavelmente não teve penas, mas foi a maior criatura capaz de voar que existiu. Suas membranas nas asas eram parecidas com as do morcego, se esticavam sobre ossos finos como papel, proporcionando-lhe um comprimento de asas de até 12m.
Lenta e desajeitada na terra, esta espécie de pterosaur estava perfeitamente adaptada para cobrir grandes distâncias sobre as terras do Cretácico nas correntezas de ar quente.
Os Paleontólogos não sabem se o Quetzalcoatlus procurava por lagostinos e crustáceos com suas longas mandíbulas ou se capturava peixes do oceano como outros pterosaurs.

os dinossauros.

"Dinossauro" é a denominação comum para qualquer grupo de criaturas répteis, já extintas, que andaram pela terra por mais de 160 milhões de anos. A palavra se deriva do Grego deinos (terrível) e sauros (lagarto).
Contrariando as imagens exibidas no cinema, os dinossauros jamais comeram os homens. De fato, nenhum humano jamais viu um dinossauro. Eles desapareceram há mais de 60 milhões de anos e o Homo sapiens chegou no planeta há apenas 40.000 anos.
Os dinossauros viveram através de Era Mesozóica, que se estendeu desde 245 milhões a 66 milhões de anos atrás. A Era Mesozóica é dividida em 3 períodos:
Período Triássico (245 a 208 milhões de anos)
Período Jurássico (208 a 114 milhões de anos)
Período Cretácico (114 a 66 milhões de anos)
Da enorme evidência fóssil existente, os cientistas determinaram que os dinossauros foram a forma dominante de vida animal terrestre através da Era Mesozóica. Houve um contínuo revezamento entre as espécies de dinossauros. Algumas espécies viveram através dos três períodos, outras através de dois ou apenas um período.
Quando os dinossauros apareceram pela primeira vez, há 230 milhões de anos, mais ou menos na metade do Período Triássico, a Terra era um lugar muito diferente. Havia somente uma massa de terra, conhecida como Pangea, lugar onde dizem ser ocupado pela África atualmente. Cadeias de montanhas como os Himalayas e os Alpes ainda não se haviam formado e a vida das plantas se limitava a coníferas, cycads e samambaias. Os primeiros dinossauros podiam andar livremente por este 'supercontinente' rodeado por um enorme e calmo oceano.

EVOLUÇÃO

Os Dinossauros continuaram a se desenvolver e se adaptar a uma variedade enorme de habitats. Sabemos de certos fósseis - tal como a trilha de pegadas (ichnotaxia) encontrada no leito do rio Paluxy, no Texas - que alguns dinossauros, como coelophysis, stegosaurus e iguanodon, viviam em rebanhos. Algumas ichnotazias registram centenas ou milhares de animais; isto poderia indicar rotas de migração. Alguns dinossauros, como o allosaurus, caçavam sozinhos ou em grupos pequenos; o hadosaurus (bico de pato) se alimentava das plantas na floresta; e alguns, como o oviraptor, comiam ovos de dinossauro ou moluscos.
Pensava-se também que os dinossauros eram criaturas preguiçosas e desajeitadas com estilos de vida semelhantes aos dos répteis modernos. Entretanto, provas recentes sugerem que algumas espécies de dinossauros eram muito mais ativas do que se imaginava. A maioria dos dinossauros tinha uma postura ereta, com uma estrutura de perna e pé mais parecida com a dos pássaros do que com a dos répteis. Nós não sabemos com certeza se os dinossauros eram ectotérmico (sangue frio), como os répteis, ou endotérmico (sangue quente), como pássaros e mamíferos. Atualmente os dinossauros são considerados serem mais próximos dos pássaros do que dos lagartos; e a ornitologia pode ter muito a nos ensinar sobre dinossauros.
Um mistério que vem confundindo paleontólogos, geólogos e biólogos há mais de dois séculos é como e por quê os dinossauros tornaram-se extintos. Várias razões foram sugeridas, incluindo mudanças na fauna, um acontecimento de separação do Cretáceo-Terciário e uma colisão de asteróide. Embora todas estas teorias são plausíveis, nenhuma foi comprovada. Sabemos que os dinossauros foram diminuindo no final do Período Cretáceo, e todos provavelmente se tornaram extintos no começo do Período Terciário há 66 milhões de anos. Talvez as chaves do passado continuam enterradas no futuro.

GRUPOS DE DINOSSAUROS

Os dinossauros são divididos em duas ordens: a saurischians e a ornithischians. A grande diferença entre eles está na configuração de seus ossos pélvicos. "Saurischian" significa "quadris de lagarto" e "ornithischian" significa "quadris de pássaro".
Os ornithischians eram herbívoros. Eles freqüentemente tinham placas ósseas sob a sua pele e ossos tipo bico na frente dos seus dentes. Eles são divididos em quatro subgrupos:
Ornithopods, incluindo o iguanodon e hypsilophodon. Estes dinossauros prosperaram mais do que quaisquer outros.
Stegosaurs, com as placas ósseas das costas distintas.
Anklyosaurs, incluindo euoplocephalus, nodosaurus e palaeoscincus, normalmente de formação troncuda, com quatro pernas curtas de agachamento mantendo-os perto do chão.
Cerptopsians, um grupo relativamente de vida curta na metade do Cretácaeo que incluía os triceratops. Os saurischians incluem o maior e mais feroz dos dinossauros. São divididos em três subgrupos:
Prosauropods, tal como o plateosaurus, que apareceu cerca de 220 milhões de anos atrás e desapareceu no início do período de jurássico.
Sauropods (Sauropodo), o gigante dos dinossauros, incluindo ultasaurus, que tinha 17m de altura, e o diplodocus, o mais longo animal terrestre de todos os tempos.
Theropods (Terópodes), os únicos dinossauros carnívoros, incluindo o tyrannousaurus (tiranosauro), deinonychus e ornithonimus.

PISTAS PRÉ-HISTÓRICAS

Os fósseis são a nossa principal fonte de informação sobre a vida pré-histórica. Os paleontólogos usam esses restos antigos para descobrir o passado da mesma forma que um detetive usa pistas para reconstruir a cena de um crime. A aparência de um fóssil, o lugar onde foi encontrado, a mínima marca nele pode ajudar a criar um desenho do passado e o ambiente que existiu naquela época. Eles podem dizer aonde viveu um dinossauro, como morreu e o que comia. Em alguns casos, os especialistas podem determinar se o animal sofria de doenças, como a artrite. É obvio que o principal problema que os paleontólogos encontram é a escala de tempo.

ELO PERDIDO

Tentar construir a imagem de um animal que viveu e morreu há 150 milhões de anos atrás não é nada fácil. Se considerarmos que os fósseis estão conosco por pura sorte, nós começaremos a ver as montanhas de adversidades que eles devem escalar. Infelizmente, a formação dos fósseis é rara e em condições tão inusuais que apenas uma pequena fração dos animais que morrem são realmente preservados. De fato, estima-se que os restos achados até agora correspondem à apenas 0.0001% de todos os dinossauros que já viveram.
Os cientistas acham que os registros de fósseis de dinossauros são menores que dois terços do número total de grupos de dinossauros. Alguns especialistas acreditam que até uns 500 grupos de dinossauros podem ainda permanecer no anonimato.Se imaginar que eles podem estar divididos em milhares ou até milhões de espécies diferentes, você perceberá que apenas a superfície foi rabiscada...

FORMAÇÃO HELL CREEK

Uma das fontes mais ricas de fósseis de dinossauros do mundo no final do Cretácico é o Hell Creek, localizada nas Badlands do Estado de Montana, Estados Unidos. O primeiro Tyrannosaurus Rex foi descoberto neste local por Barnum Brown em 1902. Onze dos 24 esqueletos de T. Rex encontrados no mundo inteiro foram achados lá; oito deles na última década.
Hell Creek produziu um arsenal de bestas pré-históricas impressionantes.
Entre elas estão:
50 Triceratops
Um Edmontosaurus
Um Ankylosaurus com armadura de placas
Um Torosaurus é um herbívoro de 4 toneladas
Vários dinossauros parecidos com avestruzes, Ornithomimid
Evidência fóssil de plantas, mamíferos e moluscos

O Projeto do Hell Creek é organizado pelo paleontólogo Jack Horner - curador do "the Rockies Museum" da Universidade do Estado de Montana nos Estados Unidos. É a maior escavação deste tipo. O alvo é recuperar um ecossistema desaparecido e armar uma seção do quebra-cabeça histórico. Hell Creek, diz Horner, foi uma vez uma "ampla planície costeira com fluentes e rios bordado por coníferas e plantas hardwood". O projeto é patrocinado inteiramente por fundos privados e inclui dinheiro da Universal Studios e dos criadores do Parque Jurássico. Ironicamente, o último episódio do filme custou mais do que o projeto inteiro tem gastado com todas as descobertas de dinossauros.

A FORMAÇÃO MORRISON

Espalhada sobre 1.5 milhões de quilômetros quadrados, a Formação Morrison é um depósito de fósseis Jurássicos no oeste dos Estados Unidos. Três vezes o tamanho da Espanha, vai do Canadá até o Novo México, de Idaho a Nebraska. Foi descoberta pela primeira vez em 1877 e possuía numerosos fósseis, entre eles estão:
Dry Mesa, Colorado - Escavado pela primeira vez em 1972, já produziu uma enorme variedade de ossos de dinossauro, entre eles, os de Stegosaurus, Diplodocus e Allosaurus. A presença de fósseis de amphibious, como rãs, tartarugas e crocodilos levam os estudiosos a acreditarem que o Dry Mesa foi uma planície de um rio atacada pelas enchentes.
Howe Quarry, Wyoming - Desde que Barnum Brown escavou pela primeira vez em 1932, mais de 4.000 ossos de pelo menos 20 criaturas separadas têm sido tirados, entre eles, os do Camptosaurus, Allosaurus, Apatosaurus e Diplodocus. Já que muitos dos ossos estavam misturados é muito provável que os dinossauros foram levados até este local pelas grandes enchentes.
Cleveland-Lloyd Quarry, Utah - Escavado pela primeira vez em 1937 já forneceu achados importantes.
Nenhum dos ossos daqui foram trazidos pelas enchentes e mais de três quartos deles são de uma só espécie - Allosaurus. Um total de 44 espécies separadas foram identificadas. Isto leva aos cientistas a acreditarem que os Allosaurus caçavam em grupos e usavam este pântano como armadilha. Também foram encontrados aqui Camarasaurus, Stegosaurus e Ceratosaurus.

A FORMAÇÃO WEALDEN

A formação Wealden do Sul da Inglaterra, através dos condados de Surrey, Sussex e Kent, é famosa por seus dinossauros do início do Cretácico. É o lugar ideal para encontrar dinossauros. A formação começa desde a ilha de Wight, abaixo do Canal Inglês, e segue até a França e Bélgica e já produziu mais espécies dessa Era que qualquer outro depósito de fósseis no mundo. Feita de areia e argila das antigas lagoas costeiras, a Formação Wealden foi povoada por uma grande diversidade de dinossauros, entre eles, Hylaeosaurus, Baryonyx e Megalosaurus.

DINOSAUR COVE

Há 100 milhões de anos atrás, a Dinosaur Cove, no sul da Austrália, estava muito próxima à Antártica.
Durante o Período Cretácico, o continente se estendia para o norte e uma grande enchente se formou naDinosaur cove.
Foi descoberta pela primeira vez em 1903 pelo geólogo William Hamilton Ferguson. Os fósseis foram encontrados num penhasco de grés e lamas endurecidos. Paleontólogos abriram túneis dentro da rocha com explosivos e equipamentos de mineração para proporcionar melhor acesso aos restos.
Espécies encontradas na Dinosaur Cove:
Leaellynasaura Amicagraphica, um dinossauro pequeno e herbívoro que correu ereto em duas patas.
Atlascopcosaurus Loadsi, outro dinossauro herbívoro nomeado pela companhia mineira que forneceu o equipamento para fazer os túneis.
Timimus Hermani, um dinossauro de 3.5 m de comprimento que pertence ao grupo dos Coelurosaur.

ABAIXO DA TERRA

A terminologia Dinossauro - que significa ?Lagarto terrível? - foi usada pelo anatomista Richard Owen em 1841. Um século e meio mais tarde, o quebra-cabeça pré-histórico esta longe de ser completado.
Mas os equipamentos dos paleontólogos não mudaram quase nada desde que Gideon Mantell desenterrou o seu Iguanodon nas colinas de Giz de Sussex em 1824

O EQUIPAMENTO BÁSICO INCLUI:

Martelo Geológico - usado para remover pequenas quantidades de rocha.
Pincel - para limpar partículas de areia e poeira.
Lupa - para examinar fósseis pequenos, como dentes e escamas.
Trena - para medir distâncias entre os fósseis no local.