quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

dinossauros voadores.

ARCHEOPTERYX
                                                                                    
Se hoje observarmos na natureza animais mais semelhante a dinossauros, veremos que estes animais são os pássaros. Os primeiros pássaros surgiram no período Jurássico, e vivem até hoje. Dentre estes pássaros antigos , está dentro o Archeopteryx, uma da principais descobertas do género. Este pássaro primitivo, era quase igual em aparência aos modernos, com excepção de alguns factores, como os dentes, o tamanho e alguns hábitos.

Os dentes do Archeopteryx e de muitos outros pássaros primitivos, como o Hesperornis (comedor de peixes, viveu na época do Triceratops e do T. Rex e, era mais parecido ainda com os pássaros modernos pois possuía bico), eram grandes, finos e afiados, utilizados para segurar sua deslizante presa, ou melhor, os peixes.

Seu tamanho também era diferente dos pássaros actuais, pois, enquanto um gavião tem o tamanho de um computador, o Archepteryx tinha o tamanho de um homem alto. Devido ao fato de voar muito alto, era provável que este pássaro podia ter morado em árvores. Assim como o Archeopteryx, muitos dinossauros voadores possuíam ossos ocos nos seus membros. Isso os tornava mais leves para movimentar-se. Pesquisadores acham que os ossos ocos dos actuais pássaros são uma herança de seus ancestrais, os dinossauros. O animal fóssil mais famoso é o Archeopteryx. Viveu na mesma época que os dinossauros e é considerado a ave mais antiga que se conhece, embora também tivesse traços de réptil. Todos os esqueletos fósseis deste animal que foram descobertos foram encontrados em pedras calcárias de grão muito fino que conservaram maravilhosamente muitos fósseis, entre eles, os delicados ossos ocos do Archeopteryx e até as suas penas, que são uma característica fundamental da aves.

PTERANODOS

Um grupo de répteis tinha se apoderado dos espaços aéreos. Eram os Pterossauros, entre os quais, o Pteranodon, com asas gigantescas de pele elástica como as dos morcegos, era o rei do voo planado das zonas costeiras. O seu aspecto original se devia à forma da cabeça: uma longa crista e um bico que, juntos, tinham o mesmo comprimento do corpo. Depois de levantar voo, o Pteranodon sobrevoava os mares em busca de alimento e tinha grande capacidade de voo planado, sem precisar bater as asas. O Pteranodon era um gigante voador. Os seus ossos eram finos e tinham espaços ocos que os tornavam mais leves, pois estes espaços eram preenchidos com ar.

Os dedos das mãos estavam adaptados para sustentar a membrana da asa, fina e semelhante ao couro. O cérebro era grande e mais parecido com os das aves do que com os dos répteis.

As primeiras vértebras das costas eram ligadas entre si formando uma só peça resistente que proporcionava um sólido ponto de apoio para os ossos do ombro. Estes se apoiavam em baixo no esterno, ou seja, o osso do peito. As costelas que saíam das vértebras também fechavam no esterno. Deste modo, o conjunto constituía uma armação rígida que suportava os poderosos músculos das asas. No Pteranodon, destaca-se o pequeno tamanho do corpo e das patas posteriores em comparação com o das asas e do crânio, com a sua longa crista. O pescoço era comprido e a cauda era bem pequena. Os braços se transformavam em asas providas de grandes músculos. Os três primeiros dedos da mão, relativamente curtos, terminavam em garras curvas e afiadas; o quarto dedo possibilitava o enorme alongamento da asa. A cauda era muito curta e terminava em dois ossos alongados em forma de varetas que provavelmente se inseriam na membrana das asas e poderiam servir para ajudar a controlar a direcção do voo.

QUETZALCOATLUS
 
O maior Pterossauro até hoje encontrado foi o Quetzalcoatlus, imenso monstro com asas descobertos no Texas, EUA. Seu nome veio de Quetzalcoaltlus ou "serpente emplumada", antiga divindade mexicana que reinou no império tolteca (antes dos astecas). Não foi uma boa escolha, porque embora alguns Pterossauros possam ter tido pêlos macios, eles nunca possuíram penas. Este imenso Pterossauro, que media até 15m de uma ponta de asa a outra, tinha proporções de um pequeno aeroplano.

Apesar desse tamanho todo, podia planar nas camadas de ar quente da atmosfera e descer rápido ao solo, em busca de carniça de dinossauros para alimentar-se. O Quetzalcoatlus foi um dos últimos Pterossauros. Essa criatura enorme, de cabeça maior que um homem, provavelmente atingiu o tamanho máximo a que pode chegar um animal voador. Era tão grande que não levantaria vôo sem o auxílio dos ventos que assobiavam pelas montanhas e vales do Texas, EUA. Já no ar, ele aproveitava as correntes de ar e planava bastante tempo.

FICHA DO DINOSSAURO

NOME Quetzalcoatlus, que significa "serpente alada emplumada"

TAMANHO Até 15m de comprimento
ALIMENTAÇÃO Carniça de dinossauros

QUANDO VIVEU Período Jurássico, no Texas, EUA

GERMANODACTYLUS

 
Nem todos os pterossauros viviam no chão. Certas espécies, como o Germanodactylus, provavelmente habitavam árvores e faziam como os morcegos de hoje, dependurando-se nos galhos, aos quais se prendiam com suas garras. Os pterossauros tinham várias formas de descolar. Alguns provavelmente corriam pelo chão com as pernas traseiras e, então, batiam as asas para levantar voo. O Germanodactylus devia soltar-se do galho e bater as asas enquanto caía, para manter-se no ar. Os que tinham asas grandes, a exemplo do Ggathosaurus, limitavam-se a abri-las e deixar que o vento os levasse para cima. As fortes garras do Germanodactylus serviam tanto para ajuda-lo a escalar o tronco das árvores quanto para prende-lo dependurado nos galhos.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Liopleurodon.

 O Liopleurodon, conhecido popularmente como Liopleurodonte, foi um gênero gigantesco da família dos Pliossauros(répteis marítimos enormes com pescoço curto), e também o maior carnívoro que já existiu na Terra. Podia chegar a medir cerca de 25 metros de comprimento e com um peso especificado em 150 toneladas (peso de uma baleia-azulatual). Seus dentes da frente eram maiores que os do Tiranossauro rex, com cerca de 60 centímetros de tamanho. Eram carnívoros que viveram durante os Meados do Período Jurássico. A espécie única propriamente descrita deste gênero é Liopleurodon ferox, primeiro identificado por H.E Sauvage em 1873 e viveu em mares europeus, principalmente nos mares Inglaterra, e possuia rotas migratorias.

Quatro membros parecidos a remos fortes sugerem que o Liopleurodon se alimentava também do maior peixe que já existiu no mundo, que por sua vez era um ótimo nadador. O seu modo de quatro pés de pato da propulsão é característico de todos os plesiossauros. Um estudo que aplica um robô nadador demonstrou que embora esta forma da propulsão não seja especialmente eficiente, ele fornece a aceleração muito boa - um caráter desejável em um rapinante. Os estudos do crânio mostrou que o Liopleurodon pode esquadrinhar provavelmente a água com as suas narinas para apurar a fonte de certos cheiros. O Liopleurodon foi o maior animal carnívoro de todos os tempos, e provavelmente sua principal presa eram Ictiossauros.

Na série caminhando com os dinossauros, o Liopleurodon aparece caçando um oftalmossauro e um eustreptospondylus, porém em um tamanho exagerado. Porém, assim como os Sauropódes, essa espécie de réptil nunca parava de crescer e os mais velhos com idade avançada de 80 a 120 anos já passavam dos 25 metros de comprimento e 150 toneladas, sendo este animal podendo viver mais de 100 anos no mar.